O que importa é que eu te dou meu AMOR...

‎...e no que estou pensando? O que não seria tão importante quanto saber que estás bem! Vivo na certeza de que tudo que faço tem como objetivo trazer aos meus irmãos, colegas, amigos, desconhecidos, inimigos e qualquer um que possa conectar-se aos meus pensamentos, sentir minha luz irradiando, energia que emana do meu ser, e contemplar comigo a eterna beleza de um amanhecer, de um entardecer, de uma longa noite, um pouco de AMOR.

Não importa, se o dia é nublado,
Não importa, se o entardecer é chuvoso,
Não importa, se a longa noite é de choro,
O que importa é que eu te dou meu AMOR.

Não importa, se seu salário é pequeno,
Não importa, se seu irmão é mau,
Não importa, se seu vizinho é um cretino, egocêntrico e mau caráter,
O que importa é que eu te dou meu AMOR.

Não importa, se não recebes nada em troca,
Não importa, se não reconhecem teu suor,
Não importa, se não te retribuem o amor,
O que importa é que eu te dou meu AMOR.

Não importa, se o mundo parece estar contra você,
Não importa, se tudo parece nebuloso ao seu redor,
Não importa, se não encontras o que procuras,
O que importa é que eu te dou meu AMOR.

Não importa, se tudo é não,
Não importa, se tudo é escuro,
Não importa, se tudo é fechado,
O que importa é que eu te dou meu AMOR.

Não importa, não importa, não importa,
Não importa, não importa, não importa,
Não entende, não importa, nunca importa,
O que importa é que eu te dou meu AMOR.

Quando você entender...

O dia em que você entender que, nada que você faça irá mudar o que você significa para DEUS pai de todas as nações e coisas vivas e também das inanimadas, a menor fração de vida não foge ao controle DELE. Entenda que um pai não poderá negar a um filho independente do que este venha a representar na vida do pai, a obrigação do pai é educá-lo, apoiá-lo e suportá-lo custe o que custar, então o filho entendendo o papel de seu pai, deverá lutar com todas as forças para que aquele, que é o papai cuidadoso e atencioso não se desiluda e morra de desgosto e paixão caso seu filho dele não queira se orgulhar e fazer-se orgulhar.
Deus em sua infinita grandeza e misericórdia sempre esteve e estará disposto a te suportar o quanto for necessário para que pela graça divina, pelo dom da vida, leves para a casa do Pai com todo orgulho que se possa imaginar existir, pois assim é que o Pai nos quer, orgulhosos DELE que nos criou e por imenso AMOR nos fez a sua imagem e nos suporta e ama infinitamente!
Somos irmãos, queira ou não entender. O que te afeta me afeta, o que te pertence me pertence, o que te machuca me machuca, o que te fará eterno nos unirá num mundo de LUZ e PAZ sem dor nem tristeza quando entenderes que somos pais e irmãos criados com um único objetivo:
AMAR a DEUS, amar ao próximo e cuidar-nos uns dos outros.

DEUS é AMOR , LUZ e PAZ.

Nós perdoamos porque ele nos perdoou!

AMÉM!

Que país é esse?


Alguém de boa índole e sensato, por favor me responda: Com quem, de quem e de onde vocês acham que esses vagabundos aprenderam isso?

Na escola? Em casa? Dos Pais? Na televisão? Com os "Amigos"? Nas ruas?

A resposta está na ponta da LÍNGUA e também na última publicação.

Tem ou não tem que ter um fim essa PALHAÇADA!

Obs.: Este vídeo não é novo, o lamentável fato ocorreu a alguns meses, mas a situação é novíssima e infelizmente irá se repetir por muitas e muitas vezes até se tornar normal. Com quem será que está o poder de PARAR esta onda de insensatez, e mau-caratismo que assola nosso País?






Até quando vamos ter que conviver com isso...


Boa noite Cingapura, bom dia Brasil!
Terra maravilhosa na qual tudo que se planta dá! Solo fértil igual a esse tá pra ser criado. Com muito pesar vejo a situação mundial, fome na grande Mãe África, terremotos e tsunâmis no longínquo Japão, enchente na Tailândia e agora na Itália. Também temos nossos problemas, nossas calamidades, mas o que mais nos afeta não são os revides da mãe natureza, mas sim essa Administração pública apodrecida de muitos anos e ninguém, ninguém, nem eu tomamos nenhuma providência quanto a isso! Dizem que o poder está no voto, eu digo que não existe voto que cure essa doença que está enraizada em nossa Nação. O que precisamos é ir pra rua, gritar, reclamar, protestar, malhar os Judas de todo o Brasil, protestar com convicção, com dizeres inteligentes, fazer a propaganda que as TV's não fazem, os JORNAIS não fazem, nenhum meio de COMUNICAÇÃO faz, porque estão todos comendo na mesma PANELA! EU nunca comi nem vou comer nessa PANELA, vou protestar enquanto tiver força, posso ser o único mas ainda não sou "o morto"... Não preciso sensibilizar ninguém, graças a DEUS, já sou sensível o bastante.

E assim vamos levando, enquanto a Revolução está no forno!

O BARBEIRO

O florista foi ao barbeiro para cortar seu cabelo. Após o corte perguntou ao barbeiro o valor do serviço e o barbeiro respondeu:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O florista ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um buquê com uma dúzia de rosas
na porta e uma nota de agradecimento do florista.
Mais tarde no mesmo dia veio um padeiro para cortar o cabelo. Após o corte, ao pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O padeiro ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na
porta e uma nota de agradecimento do padeiro.
Naquele terceiro dia veio um deputado para um corte de cabelo.
Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana. O deputado ficou feliz e foi embora. No dia seguinte, quando o barbeiro veio abrir sua barbearia, havia uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.

Essa é a diferença entre os Cidadãos e os políticos.

"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela
mesma razão."

(Eça de Queiróz)

A mensagem é simples e universal, infelizmente poucos a entenderão!






























 "A RAZÃO DOS CÃES TEREM TANTOS AMIGOS,
É QUE MOVEM SUAS CAUDAS MAIS QUE SUAS LÍNGUAS." 



Se usarmos nosso tempo, dedicação, atenção  

para proclamar sorrisos, felicidade e 
amor, tudo fica melhor, tudo se transforma ...  


 A forma de algumas pessoas levarem a 
vida, com mais leveza, 
com um sorriso no rosto e felicidade estampada 
em atitudes, 
faz com que prestemos mais atenção nas 
simples, porém valorosas dádivas que 
nos são concedidas todos os dias. 

As pessoas 
precisam AMAR mais, 
ajudar mais e julgar menos... 
Todo mundo é 
igual  e estamos todos destinados a 
um mesmo 
futuro nesta etapa da vida:  a morte. 
Mas 
apesar desse destino certo, cabe a cada um a liberdade de escolha,
enquanto respira... 

Como você decide viver a vida é o que faz 
diferença nos momentos em que passar por provações. 


Vamos  AMAR mais!! 

O velho, O menino e o Burro



Um velho resolveu vender seu burro na feira da cidade.  Como iria retornar andando,  chamou seu neto para acompanhá-lo. Montaram os dois no animal e seguiram viagem.
         Passando por umas barracas de escoteiros,  escutaram os comentários críticos:
        “Como é que pode duas pessoas em cima deste porbre animal!”
        Resolveram então que o menino desceria, e o velho permaneceria montado.  Prosseguiram.
        Mais na frente tinha uma lagoa e algumas senhoras estavam lavando roupa.  Quando viram a cena,  puseram-se a reclamar:
        “Que absurdo!  Explorando a pobre criança,  podendo deixá-la em cima do animal”.
        Constrangidos com o ocorrido,  trocaram as posições,  ou seja, o menino montou e o velho desceu.
        Tinham caminhado alguns metros,  quando algumas jovens sentadas na calçada externaram seu espanto com o que presenciaram:
        “Que menino preguiçoso! Enquanto este velho senhor caminha,  ele fica todo prazeroso em cima do animal.  Tenha vergonha!”
        Diante disso,  o menino desceu e desta vez o velho não subiu. Ambos resolveram caminhar,  puxando o burro.
        Já acreditavam ter encontrado a fórmula mais correta quando passaram em frente a um bar.  Alguns homens que ali estavam deram gargalhadas,  fazendo chacota da cena:
        “São mesmo uns idiotas! Ficam andando a pé,  enquanto puxam um animal tão jovem e forte!”
        O avô e o neto olharam um para o outro,  como que tentando encontrar a maneira correta de agir.

“Nada é bom de todos os pontos de vista.  Não podemos dedicar atenção irracional para as críticas, pois estas acontecerão sempre,  sem importar a maneira com que procurarmos agir.”

Sorrir sempre será o melhor remédio, bom humor é um excelente tempero!

Bom humor no trabalho

Ricardo Dorés

"O bom humor é um dos melhores artigos de vestuário que se deve usar em sociedade.” ( William Makepeace Thackeray)
Quem suporta trabalhar em um ambiente, onde as pessoas vivem de mau humor, entediadas e sem motivação?
Na busca por ambientes de trabalho mais harmônicos, as empresas estão, cada vez mais, procurando contratar profissionais capacitados e de bem com a vida.
É cientificamente comprovado que o bom humor pode trazer inúmeros benefícios para nossas relações de trabalho e familiares, pois, diminui a fadiga, une a equipe, aumenta a produtividade e abranda o estresse. Estimula a produção das substâncias responsáveis pela sensação de prazer, além disso, ainda propicia maior fluência de idéias e decisões mais criativas e nos dá mais disposição para encarar os desafios diários.
Na rotina diária das pessoas, é difícil manter o bom humor, já que existe a necessidade de ter que enfrentar o trânsito para fazer visitas, participar de reuniões desgastantes, ter que mostrar resultados positivos devido a grande concorrência do mercado e muito mais fatores estressantes que tiram o bom humor das pessoas, tornando-se cada vez mais necessário, manter o autocontrole emocional e melhorar sua autoestima para obter bons resultados e aperfeiçoar seu desempenho profissional.
Os líderes que possuem bom humor, conseguem manter um ambiente descontraído e assim se fortalecem perante sua equipe e exercem uma liderança mais eficaz, além disso, o bom humor pode ser usado para resolver e diminuir conflitos existentes no ambiente de trabalho, além de motivar os funcionários.
Quando se passa uma mensagem com humor, ela é recebida mais amistosamente, e tem o poder de desviar a atenção do conflito e mudar a maneira como ele é interpretado. Porém, é preciso saber dosar o uso das brincadeiras, e existem momentos em que o humor deve ser deixado de lado e usar a seriedade.
Muitas vezes desistimos de nossos objetivos por considerarmos só as dificuldades encontradas, mas se olharmos com bons olhos e positivamente, o que parece ser algo muito difícil pode ser tido como um novo desafio e quando finalizado só nos trará prazer por termos superado as dificuldades encontradas.
Por vezes, um comentário inteligente, assim como uma boa piada caem como uma luva, no momento certo. Precisamos, no entanto, ter alguns cuidados para saber exatamente que momentos são esses, especialmente no ambiente de trabalho, esse cuidado deve ser redobrado.
É preciso ter cuidado para não nos tornarmos pessoas chatas ao invés de bem humorada, e não confundir bom humor com falta de bom senso. Temos que saber quando e com quem brincar, analisar se o conteúdo da brincadeira não é algo preconceituoso, e se as piadas não envolvem opções sexuais, doenças, mulheres, negros, religiões ou diferenças culturais, por ser de péssimo gosto.
Assim sendo, encare a vida com bom humor. Desta forma você só tem a ganhar e como diria Charles Chaplin: "Através do humor nós vemos no que parece racional, o irracional; no que parece importante, o insignificante. Ele também desperta o nosso sentido de sobrevivência e preserva a nossa saúde mental."

Considerações importantes para quem quer viver um ambiente de trabalho harmonioso! Valeu Nicolau...

O sucesso consiste em não fazer inimigos!

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras.

Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2007.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo, mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender.

Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos. Estatisticamente, isso parece ótimo, mas não é. A "Lei da Perversidade Profissional" diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo será exatamente um daqueles poucos inimigos.

Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória.

Acredite ou não, apareceu alguém na Câmara que não tem princípios comuns! Parabéns para o senhor José Antônio Reguffe, espero que o vírus não o atinja e que não esteja disfarçando!

15/04/2011 - 07h02 / Atualizada 15/04/2011 - 12h10

Deputado do PDT que rejeitou benefícios cria inimigos na Câmara

Maurício Savarese
Do UOL Notícias
Em Brasília
  • José Antônio Reguffe (PDT-DF) foi o deputado proporcionalmente mais votado do país nas eleições
    José Antônio Reguffe (PDT-DF) foi o deputado proporcionalmente mais votado do país nas eleições
"Eu quero falar sobre as minhas propostas. As propostas." Deputado proporcionalmente mais votado do país aos 38 anos de idade, José Antônio Reguffe (PDT-DF) quer evitar rótulos depois de já ter se tornado um incômodo para vários colegas. Novato na Câmara, abriu mão de uma série de benefícios, de forma irrevogável e sem precedentes. Defensor da austeridade no Congresso, onde é chamado de demagogo e de Dom Quixote por (muitos) adversários, ele cobra mais ousadia nos cortes de gastos públicos do governo da presidente Dilma Rousseff.
Com mais de 266 mil votos, ou 19% dos eleitores no Distrito Federal, o economista carioca ganhou destaque na Câmara Distrital durante o escândalo que levou à queda do então governador, José Roberto Arruda. Lá, tomou medidas semelhantes às que adotou no Congresso Nacional no início de seu primeiro mandato. Abriu mão dos 14º e 15º salários, rejeitou a cota de passagens aéreas, fixou em nove o número de assessores de gabinete –poderiam ser 25–, e descartou receber qualquer verba indenizatória até o fim do mandato. 
"Se o político faz algo errado, jogam pedra. Se faz o que é certo, querem julgar a intenção. Eu pelo menos estou fazendo a minha parte. Tudo que eu proponho eu dou exemplo antes no meu gabinete", disse Reguffe ao UOL Notícias. "Quem dera tantos fossem demagogos como eles acham que eu sou. O contribuinte agradeceria. A população hoje não acredita na classe política. Isso é culpa dos personagens, por desvios éticos inaceitáveis. Mas também é culpa do sistema como um todo. Um sistema que os políticos profissionais não querem mudar."
De acordo com cálculos do pedetista, ao final do seu mandato ele terá economizado aos cofres públicos mais de R$ 2,3 milhões com suas medidas. Se todos os 513 deputados tomassem as mesmas iniciativas, a economia seria de mais de R$ 1,2 bilhão –embora esteja nesse valor o auxílio-moradia, fundamental para parlamentares de fora de Brasília. "Podem me criticar por qualquer coisa, menos dizer que eu não fiz no meu mandato exatamente o que disse que ia fazer na minha campanha”, afirma Reguffe. "Isso que fiz é compromisso de campanha."

A felicidade como um patrimônio, quando a luta não mais existe!


   DivulgaçãoELIANE BRUM  Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. É autora de Coluna Prestes – O Avesso da Lenda (Artes e Ofícios), A Vida Que Ninguém Vê(Arquipélago Editorial, Prêmio Jabuti 2007) e O Olho da Rua(Globo).
E-mail: elianebrum@uol.com.br
Twitter: @brumelianebrum



Ao conviver com os bem mais jovens, com aqueles que se tornaram adultos há pouco e com aqueles que estão tateando para virar gente grande, percebo que estamos diante da geração mais preparada – e, ao mesmo tempo, da mais despreparada. Preparada do ponto de vista das habilidades, despreparada porque não sabe lidar com frustrações. Preparada porque é capaz de usar as ferramentas da tecnologia, despreparada porque despreza o esforço. Preparada porque conhece o mundo em viagens protegidas, despreparada porque desconhece a fragilidade da matéria da vida. E por tudo isso sofre, sofre muito, porque foi ensinada a acreditar que nasceu com o patrimônio da felicidade. E não foi ensinada a criar a partir da dor.



Há uma geração de classe média que estudou em bons colégios, é fluente em outras línguas, viajou para o exterior e teve acesso à cultura e à tecnologia. Uma geração que teve muito mais do que seus pais. Ao mesmo tempo, cresceu com a ilusão de que a vida é fácil. Ou que já nascem prontos – bastaria apenas que o mundo reconhecesse a sua genialidade.

Tenho me deparado com jovens que esperam ter no mercado de trabalho uma continuação de suas casas – onde o chefe seria um pai ou uma mãe complacente, que tudo concede. Foram ensinados a pensar que merecem, seja lá o que for que queiram. E quando isso não acontece – porque obviamente não acontece – sentem-se traídos, revoltam-se com a “injustiça” e boa parte se emburra e desiste.

Como esses estreantes na vida adulta foram crianças e adolescentes que ganharam tudo, sem ter de lutar por quase nada de relevante, desconhecem que a vida é construção – e para conquistar um espaço no mundo é preciso ralar muito. Com ética e honestidade – e não a cotoveladas ou aos gritos. Como seus pais não conseguiram dizer, é o mundo que anuncia a eles uma nova não lá muito animadora: viver é para os insistentes.

Por que boa parte dessa nova geração é assim? Penso que este é um questionamento importante para quem está educando uma criança ou um adolescente hoje. Nossa época tem sido marcada pela ilusão de que a felicidade é uma espécie de direito. E tenho testemunhado a angústia de muitos pais para garantir que os filhos sejam “felizes”. Pais que fazem malabarismos para dar tudo aos filhos e protegê-los de todos os perrengues – sem esperar nenhuma responsabilização nem reciprocidade.

É como se os filhos nascessem e imediatamente os pais já se tornassem devedores. Para estes, frustrar os filhos é sinônimo de fracasso pessoal. Mas é possível uma vida sem frustrações? Não é importante que os filhos compreendam como parte do processo educativo duas premissas básicas do viver, a frustração e o esforço? Ou a falta e a busca, duas faces de um mesmo movimento? Existe alguém que viva sem se confrontar dia após dia com os limites tanto de sua condição humana como de suas capacidades individuais?


Nossa classe média parece desprezar o esforço. Prefere a genialidade. O valor está no dom, naquilo que já nasce pronto. Dizer que “fulano é esforçado” é quase uma ofensa. Ter de dar duro para conquistar algo parece já vir assinalado com o carimbo de perdedor. Bacana é o cara que não estudou, passou a noite na balada e foi aprovado no vestibular de Medicina. Este atesta a excelência dos genes de seus pais. Esforçar-se é, no máximo, coisa para os filhos da classe C, que ainda precisam assegurar seu lugar no país.


Da mesma forma que supostamente seria possível construir um lugar sem esforço, existe a crença não menos fantasiosa de que é possível viver sem sofrer. De que as dores inerentes a toda vida são uma anomalia e, como percebo em muitos jovens, uma espécie de traição ao futuro que deveria estar garantido. Pais e filhos têm pagado caro pela crença de que a felicidade é um direito. E a frustração um fracasso. Talvez aí esteja uma pista para compreender a geração do “eu mereço”.


Basta andar por esse mundo para testemunhar o rosto de espanto e de mágoa de jovens ao descobrir que a vida não é como os pais tinham lhes prometido. Expressão que logo muda para o emburramento. E o pior é que sofrem terrivelmente. Porque possuem muitas habilidades e ferramentas, mas não têm o menor preparo para lidar com a dor e as decepções. Nem imaginam que viver é também ter de aceitar limitações – e que ninguém, por mais brilhante que seja, consegue tudo o que quer.


A questão, como poderia formular o filósofo Garrincha, é: “Estes pais e estes filhos combinaram com a vida que seria fácil”? É no passar dos dias que a conta não fecha e o projeto construído sobre fumaça desaparece deixando nenhum chão. Ninguém descobre que viver é complicado quando cresce ou deveria crescer – este momento é apenas quando a condição humana, frágil e falha, começa a se explicitar no confronto com os muros da realidade. Desde sempre sofremos. E mais vamos sofrer se não temos espaço nem mesmo para falar da tristeza e da confusão.


Me parece que é isso que tem acontecido em muitas famílias por aí: se a felicidade é um imperativo, o item principal do pacote completo que os pais supostamente teriam de garantir aos filhos para serem considerados bem sucedidos, como falar de dor, de medo e da sensação de se sentir desencaixado? Não há espaço para nada que seja da vida, que pertença aos espasmos de crescer duvidando de seu lugar no mundo, porque isso seria um reconhecimento da falência do projeto familiar construído sobre a ilusão da felicidade e da completude.


Quando o que não pode ser dito vira sintoma – já que ninguém está disposto a escutar, porque escutar significaria rever escolhas e reconhecer equívocos – o mais fácil é calar. E não por acaso se cala com medicamentos e cada vez mais cedo o desconforto de crianças que não se comportam segundo o manual. Assim, a família pode tocar o cotidiano sem que ninguém precise olhar de verdade para ninguém dentro de casa.


Se os filhos têm o direito de ser felizes simplesmente porque existem – e aos pais caberia garantir esse direito – que tipo de relação pais e filhos podem ter? Como seria possível estabelecer um vínculo genuíno se o sofrimento, o medo e as dúvidas estão previamente fora dele? Se a relação está construída sobre uma ilusão, só é possível fingir.


Aos filhos cabe fingir felicidade – e, como não conseguem, passam a exigir cada vez mais de tudo, especialmente coisas materiais, já que estas são as mais fáceis de alcançar – e aos pais cabe fingir ter a possibilidade de garantir a felicidade, o que sabem intimamente que é uma mentira porque a sentem na própria pele dia após dia. É pelos objetos de consumo que a novela familiar tem se desenrolado, onde os pais fazem de conta que dão o que ninguém pode dar, e os filhos simulam receber o que só eles podem buscar. E por isso logo é preciso criar uma nova demanda para manter o jogo funcionando.


O resultado disso é pais e filhos angustiados, que vão conviver uma vida inteira, mas se desconhecem. E, portanto, estão perdendo uma grande chance. Todos sofrem muito nesse teatro de desencontros anunciados. E mais sofrem porque precisam fingir que existe uma vida em que se pode tudo. E acreditar que se pode tudo é o atalho mais rápido para alcançar não a frustração que move, mas aquela que paralisa.


Quando converso com esses jovens no parapeito da vida adulta, com suas imensas possibilidades e riscos tão grandiosos quanto, percebo que precisam muito de realidade. Com tudo o que a realidade é. Sim, assumir a narrativa da própria vida é para quem tem coragem. Não é complicado porque você vai ter competidores com habilidades iguais ou superiores a sua, mas porque se tornar aquilo que se é, buscar a própria voz, é escolher um percurso pontilhado de desvios e sem nenhuma certeza de chegada. É viver com dúvidas e ter de responder pelas próprias escolhas. Mas é nesse movimento que a gente vira gente grande.


Seria muito bacana que os pais de hoje entendessem que tão importante quanto uma boa escola ou um curso de línguas ou um Ipad é dizer de vez em quando: “Te vira, meu filho. Você sempre poderá contar comigo, mas essa briga é tua”. Assim como sentar para jantar e falar da vida como ela é: “Olha, meu dia foi difícil” ou “Estou com dúvidas, estou com medo, estou confuso” ou “Não sei o que fazer, mas estou tentando descobrir”. Porque fingir que está tudo bem e que tudo pode significa dizer ao seu filho que você não confia nele nem o respeita, já que o trata como um imbecil, incapaz de compreender a matéria da existência. É tão ruim quanto ligar a TV em volume alto o suficiente para que nada que ameace o frágil equilíbrio doméstico possa ser dito.


Agora, se os pais mentiram que a felicidade é um direito e seu filho merece tudo simplesmente por existir, paciência. De nada vai adiantar choramingar ou emburrar ao descobrir que vai ter de conquistar seu espaço no mundo sem nenhuma garantia. O melhor a fazer é ter a coragem de escolher. Seja a escolha de lutar pelo seu desejo – ou para descobri-lo –, seja a de abrir mão dele. E não culpar ninguém porque eventualmente não deu certo, porque com certeza vai dar errado muitas vezes. Ou transferir para o outro a responsabilidade pela sua desistência.


Crescer é compreender que o fato de a vida ser falta não a torna menor. Sim, a vida é insuficiente. Mas é o que temos. E é melhor não perder tempo se sentindo injustiçado porque um dia ela acaba.


(Eliane Brum escreve às segundas-feiras.)

O Brasil na visão dos Estados Unidos da América do Norte...

Lembrando meu tio Manoel Pessanha, uma simples lembrança!


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Leia também as colunas: Cartas | Não tropece na Língua



Lelé, o canhão de São Januário
ARIOVALDO IZAC *
O futebol cria ídolos bajulados por torcedores e imprensa, mas o tempo se encarrega de colocá-los no ostracismo. Quem diria que Manoel Peçanha - o grande Lelé que integrou o Expresso da Vitória do Vasco, no final da década de 40 -, com passagem pela Seleção Brasileira em competições e amistosos sul-americanos, fosse citado apenas em seção de necrologia de jornais quando morreu!
 O Vasco viveu um período de ouro nos anos 40, com Lelé ajudando a decidir jogos. Na temporada de 1947, foi campeão invicto bem à frente do Botafogo (RJ). E uma das novidades da equipe foi a estréia do novo uniforme, com faixa diagonal branca na camisa preta, introduzida pelo técnico Ondino Vieira, inspirado no River Plate, da Argentina. 
TRÊS PATETAS 
Lelé, o canhão de São Januário, morreu há oito meses, em Campinas (SP), esquecido. Pode-se dizer que seu chute era tão ou mais forte do que o do lateral-esquerdo Roberto Carlos, do Real Madrid. Pode-se dizer que em companhia de Isaias e Jair da Rosa Pinto formava o trio denominado ‘três patetas’ no clube cruzmaltino. Saiba, também, que Lelé inspirou compositores de marchas carnavalescas e foi tema de música nos tempos de futebol carioca.   Lelé não foi um driblador, nem velocista. Sabia tocar bem na bola e tinha uma visão de jogo privilegiada. Ele se destacou no futebol pelo chute fortíssimo e por isso era cobrador de faltas nas equipes que atuava. A ‘pancada’ com a perna direita amedrontava quem ficava na barreira. Boleiro indicado para fazer a proteção colocava uma mão sobre a cabeça e outra no órgão genital, de medo da bolada. Lelé também era o cobrador oficial de pênaltis nas passagens por Madureira (RJ), Vasco, São Paulo e Ponte Preta. E com um detalhe: na carreira de 18 anos de jogador de futebol jamais perdeu um pênalti sequer. A força que colocava na bola, sempre no canto direito, a meia altura, impossibilitava os goleiros de praticarem a defesa. 
POTÊNCIA 
Claro que o chute de Lelé não tinha a mesma potência do ponteiro-esquerdo Pepe, do Santos, mas se igualava ao do zagueiro Martinelli, do Paulista de Jundiaí; de Osvaldo Catingá, de Guarani e Flamengo; do lateral-esquerdo Carlucci, do Botafogo (SP); e Nelinho, lateral-direito do Cruzeiro (MG). Exceto Nelinho, que jogou na década de 70, os demais citados tiveram período áureo nos anos 60. Martinelli batia tiro de meta e fazia a bola atravessar o campo. Carlucci raramente passava dois jogos sem fazer gols de falta, porque aliava pontaria e força no chute. Quanto ao mineiro Nelinho, foi um dos raros jogadores com chute forte e cheio de veneno. Na gíria do futebol, pegava de “calo” na bola, isto é: de três dedos, colocando o efeito desejado. Raramente se observa algum jogador que concilie esta virtude no futebol mundial, atualmente.
Lelé veio para a Ponte Preta no início dos anos 50, numa troca de seis jogadores por um projetada pelo Vasco. Para levar o atacante Sabará, o clube carioca topou liberar, entre outros, Lelé e o lateral-esquerdo Carlinhos Magalhães, morto há três meses. Lelé ainda passou pelo São Paulo, mas encerrou a carreira na Ponte e fixou residência em Campinas.
* É jornalista em Campinas e colaborador do HP

E assim caminha o mundo dos negócios, muita especulação...

Tudo que sobe pode descer,  ainda mais com a ajuda dos especuladores!

Foi assim mesmo a pouco tempo atrás nos EUA,  com as hipotécas gerando crise interna... Quem estava por trás,  ahhh os famigerados banqueiros sempre a espreita e especulando... especulando... especulando... Também do que se alimenta esse gigantesco mercado da bolsa, senão de mera ESPECULAÇÃO!


Eike Batista perde quase US$2 bi em dia de queda nas Bolsas


DA REUTERS, NO RIO

Eike Batista pode ter deixado de ser o oitavo homem mais rico do mundo depois de sofrer um prejuízo em torno de US$ 2 bilhões nesta quinta-feira, quando suas empresas lideraram o forte movimento de baixa da Bovespa.
Bovespa fecha em queda de 5,72%, a maior desde 2008
Dólar fecha em alta de mais de 1%
Bolsas dos EUA têm pior retração em 2 anos
O grupo EBX -- que atua principalmente nas áreas de petróleo e gás, mineração e infraestrutura, com um valor de mercado de US$ 31 bilhões, mas praticamente sem faturamento -- registrou uma perda de cerca de 9% no seu valor.
Eike detém mais de dois terços das ações do grupo. Agora, a participação dele vale cerca de US$ 19,2 bilhões. Na lista de 2011 dos maiores bilionários do mundo, feita pela revista Forbes, Eike Batista -- cujas empresas sempre têm nomes terminados em X -- ocupava o oitavo lugar, com uma fortuna de US$ 30 bilhões.
Num dia de forte queda na Bolsa paulista, o maior declínio foi da mineradora MMX, cujas ações se desvalorizaram em 16%, o que significou uma fuga de R$ 725 milhões do seu valor de mercado. Eike tem 32,2% da companhia.
A OGX Petróleo e Gás teve queda de 8,33%, o que significa uma redução e R$ 3,23 bilhões no seu valor de mercado -- ou quase metade dos R$ 6,7 bilhões que Eike obteve na oferta pública inicial de ações da companhia, em 2008. Ele possui uma participação de 61,2% da empresa.

Sergio Moraes-12.abr.11/Reuters
Eike Batista pode deixar de ser 8º mais rico do mundo
Eike Batista pode deixar de ser 8º mais rico do mundo
A LLX, de logística, que desenvolve dois grandes projetos portuários no Estado do Rio, teve queda de 13,2%, perdendo R$ 367 milhões do seu valor de mercado. O estaleiro OSX registrou queda de 10,9% (R$ 426 milhões), e a elétrica MPX caiu 8% (R$ 403 milhões).
Todas essas ações tiveram queda superior à do índice Ibovespa, que fechou em baixa de 5,7%.
ESTRANGEIROS
As cinco empresas de capital aberto do conglomerado EBX estavam particularmente vulneráveis porque haviam atraído um grande número de investidores estrangeiros, os quais na quinta-feira fugiram em debandada dos mercados emergentes, segundo Lucas Brendler, analista da Geração Futuro.
"Empresas que estão em uma fase de pré-desenvolvimento são as que acabam sendo mais afetadas nessas situações", disse Brendler. Ele acrescentou que essas empresas também têm condições de recuperarem com mais rapidez do que as companhias maiores.
Críticos frequentemente questionam o valor elevado das ações das empresas de Eike. A OGX, que ainda nem começou a produzir petróleo, chegou a alcançar valor de mercado equivalente ao da espanhola Repsol, uma empresa consolidada e com atuação global. A OGX diz que pretende extrair 1,4 milhão de barris diários de petróleo e gás equivalente no Brasil a partir de 2019.
A EBX não se manifestou de imediato sobre a queda no valor das suas ações.
Na lista de 2011 dos maiores bilionários do mundo, feita pela revista Forbes, Eike Batista -- cujas empresas sempre têm nomes terminados em X -- ocupava o oitavo lugar, com uma fortuna de US$ 30 bilhões.


- NA VERDADE,  MUITOS JÁ DEVEM TEM OUVIDO AQUELA HISTÓRIA DO DINHEIRO DE     BRINCADEIRA,  INVISÍVEL AOS OLHOS HUMANOS NORMAIS,  MAS DE APARÊNCIA TOTALMENTE REAL AOS QUE DELE TIRAM SEU PROVEITO,  MUITAS VEZES USURPANDO DESINFORMADOS E DESATENTOS.

E a música clássica aplaudiu a popular! Que maravilha de vídeo..


Brasil Symphony - Andre Rieu - Live at the Royal Albert Hall


Simplesmente Maravilhoso!

Disseminação de informação aleatoriamente na Internet... A saga de Ashley Flores.

A foto abaixo está circulando em vários emails pela Internet.
Pessoal vamos ter o trabalho de pesquisar antes de aceitar como verdade ou mentira certas notícias que recebemos,  principalmente por email.
O nome da garota é Ashley Flores,  fui pesquisar e descobri alguns links interessantes:






http://urbanlegends.about.com/library/bl_ashley_flores_missing.htm





Estão aí a disposição de quem quizer checar.

Vamos utilizar as ferramentas da Internet,  para o que ela mais foi direcionada quando da sua criação:  distribuir informações rapidamente para o maior número de pessoas e possibilitar pesquisas de todos os tópicos possíveis ou quase todos.   Fazendo assim estaremos mantendo a nossa Internet tão limpinha quanto nossas "avenidas" e os famigerados deturpadores da ordem que todos teimam em chamar de "hackers",  o que significa outra coisa,  esses famigerados não se sentirão nem um pouquinho à vontade num ambiente desses,  limpo,  arrumadinho  e  o melhor sem "FOFOCAS".

Valeu,  um abração pra todos e um beijo no coração!

Ainda bem que o Lebara está firme e forte!

Graças a DEUS que existe o Lebara!

Essa eu não podia deixar de publicar correndo... Valeu Herbert!


POR QUE A DEPRESSÃO
Para que serve o sal se ele perde o sabor? Para que serve uma lâmpada se ela perde a capacidade de iluminar? Qual a serventia do ser humano se ele se torna incapacitado de amar?
Para que servem o livre-arbítrio e a responsabilidade da totalidade dos pensamentos e sentimentos que fluem de cada um de nós a não ser para marcar em nós mesmos o resultado do que somos. E o que somos, o expressamos através dos pensamentos, sentimentos, posturas e atitudes.
Sim, somos irresponsáveis e inconseqüentes na administração do que de nós é exalado. Afinal, que diferença temos nós, seres humanos terrestres, dos animais, nossos irmãozinhos inferiores na escala evolutiva característica deste planeta?
Cabe a cada um administrar as próprias energias inerentes à nossa condição ímpar de ser pensante é responsável pelos próprios atos. Cabe à pessoa administrar o conjunto dos seus sentimentos e dos seus pensamentos que são marcados de forma indelével na sua própria aura, no próprio campo energético que o rodeia, que envolve o corpo terrestre e o espírito eterno a ele transitoriamente imantado.
Diante dessa responsabilidade de manter em si mesmo a luz do bom ânimo, a luz do esforço incessante, do melhoramento íntimo, da procura do “amar sempre aos outros” exigindo muito de si mesmo e pouco ou quase nada dos que nos rodeiam, do procurar ser compreensivo, etc., respondemos perante as leis cósmicas, queiramos ou não, sofrendo o efeito do que nós mesmos construímos e nos permitimos expressar, seja este efeito vibratório benéfico ou não.
Diante dessa responsabilidade, quando desistimos de administrar a nós próprios, quando nos tornamos vítima de nós mesmos e das circunstâncias que nos rodeiam a existência, passamos a ser um mero produto do mundo e não um ser pensante que exerce a sua capacidade de influenciar positivamente o ambiente ao seu redor. Essas circunstâncias são causadas por efeito de atos do passado ou mesmo por conseqüências de erros do presente, ou ainda pelo conjunto disso tudo acrescentados dos erros advindos da pouca vigilância dos espíritos encarnados que conosco convivem no contexto familiar, no trabalho, etc.
Quando o conjunto resultante dessas circunstâncias se torna muito complicado muitos deixam, por comodidade, desespero ou mesmo por falta de habilidade psicológica para lidar com situações de alto grau de insucesso e de revés, de administrar o próprio combustível existencial. Quando isso ocorre, aí sim, a exemplo do câncer que destrói as células do corpo, esse câncer espiritual-energético atua no campo psicológico destruindo as defesas espirituais energéticas da pessoa. Instala-se um aparente caos psicológico, energético e espiritual. Depois, esse aparente caos começa a produzir os inevitáveis efeitos que se somatizam no corpo físico.
E tal qual a morte em plena vida, o espírito que assim se permite sentir, morre — no sentido espiritual — mesmo tendo um corpo ainda vivo, atuante e que se movimenta. Mas o espírito deixa de gerar em si mesmo, ou de administrar o fluído vital, essencial, conjuntamente com suas energias cerebrais, mentais, para fazer brilhar a si mesmo enquanto ser existente e pensante.
Para que serve um ser vivo e pensante se não tenta, se não assume as suas próprias condições, se não consegue despertar na sua própria personalidade as suas conquistas ali registradas, se não ajuda a si mesmo e aos outros, etc.?
A depressão é responsabilidade de cada um. A química da farmacologia terrena no jogo dos interesses às vezes inconfessáveis das grandes organizações, das macro-forças que governam a vida na Terra e que por nós são dificilmente percebidas, produzem os remédios de forma a “terceirizar” as responsabilidades do ser, tornando-os dependentes do conteúdo químico para neutralizar o momentâneo processo químico do corpo em produzir "hormônios tendentes à depressão". Esses remédios, quando comprados, atacam apenas as conseqüências sem atingir as causas, e atacando sempre as conseqüências dos nossos atos pouco vigilantes, nos permitimos o culto da inconseqüência constante. Ou seja, esses remédios atacam a “dor de cabeça”, mas não trabalham a causa psicológica do destempero temperamental, do orgulho, da inveja, do desamor, que às vezes a produz.
Ao nos acostumarmos a má administração das próprias forças espirituais, que através de desajustes temporários provocam no corpo certos tipos de doenças, mais fácil será sempre comprar um remédio, tomá-lo, e administrar a dor ou o desajuste momentâneo, do que reformar o íntimo de nós próprios, tentando dominar a conduta indesejável e equivocada que nos leva a exigir tudo de todos e, quando nada recebemos, explodimos em rebeldia e revolta histéricas.
Todos os remédios ajudam, mas não resolvem. Afinal, a causa de muitos males situa-se fora do corpo perecível e não há remédio terreno que nos atinja o espírito. Somente a reforma e o melhoramento íntimos hão de produzir o necessário ajuste vibratório cessando, aí sim, os efeitos danosos já que as causas foram devidamente combatidas.
Assim se processa a vida terrena, queiramos ou não, percebamos ou não. E somos todos algozes de nós mesmos, porquanto vítima nos tornamos do sistema de valores vigentes, e a depressão é apenas um dos muitos painéis que nos invadem a alma quando dela não cuidamos com o mínimo de zelo no campo da sabedoria existencial. Desistir de administrar as próprias forças existências é transferência indevida da soberania que devemos exercer sobre o nosso próprio destino.
A oração, a vigilância, a insistência da postura amorosa, do muito dar ou do algo dar e do nada exigir ou pouco exigir. O perdão necessário em todos os momentos, o amor fraterno, a caridade, a solidariedade, a compreensão e a compaixão, tudo isso funciona tal qual alimento que edifica no nosso próprio espírito, a luz que nos protege e que nos permite viver de forma a vibrarmos harmoniosamente com as forças cósmicas. Entretanto, quando nos desconectamos desse circuito, por pouca vigilância, “esse vírus” a que chamais de depressão, tristeza, desânimo, de fato, tal qual alimento estragado a invadir o corpo e causar lá os seus desajustes intestinais, da mesma forma esse alimento estragado nos invade o espírito. E quando assim acontece, por nossa própria responsabilidade, cometemos danos difíceis de serem sanados à nossa própria alma.
Quando o “vírus espiritual do desânimo” invade a psicologia existencial o corpo físico começa a sua produção química característica da depressão. E quanto mais tristes, desesperados e deprimidos nos permitimos ficar, maior é a produção química que as nossas células corporais praticam para sustentar a depressão. Os remédios — muitas vezes necessários para romper o circuito depressivo — equilibram a química do corpo, atuando na psicologia fragilizada, mas não resolve a questão da tendência espiritual.
Jesus, conhecedor profundo da alma humana, advertia a todos: “tendes sempre bom ânimo”, porque quando temos bom ânimo, mantemos acesa a nossa luz existencial e, por mais erros que cometamos e por piores que sejam as circunstâncias da vida, essa coisa chamada depressão, desânimo, esse verdadeiro vírus para o espírito, de nós não se aproxima.
Sede, portanto, caminhante que jamais se detém na busca da elevação das próprias vibrações, tendo sempre bom ânimo diante de tudo.

Enéas. (espírito)
Recebido pelo médium Jan Val Ellam
Grupo Atlan Natal -
Luiz Carlos
   Por que a depressão

Demônios

"Os únicos demônios neste mundo são os que perambulam em nossos corações, e é aí que as nossas batalhas devem ser travadas." Maha...