Considerações sobre o BRASIL: o que ELES acham de nós e o que estamos FAZENDO pelo nosso PAÍS.

Texto retirado do Linkedin:

Somos tupiniquins, of course - Financial Times fala (bem) mal do Brasil

Somos tupiniquins, of course - Financial Times fala (bem) mal do Brasil Carlos Eduardo Caetano Carlos Eduardo Caetano Administrador de empresas e autor do blog Kadduka, denadaumpouco Seguir Somos tupiniquins, of course - Financial Times fala (bem) mal do Brasil 24 de set de 20157.417 visualizações247 pessoas gostaram66 comentáriosCompartilhar no LinkedInCompartilhar no FacebookCompartilhar no Twitter Antes de qualquer coisa, explicando a imagem acima: passistas de escola de samba contratadas pelo IPEA (sim, o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas) e a Secretaria de Assuntos Estratégicos do Rio para fechar "com chave de ouro" o 6º Fórum Acadêmico dos Brics (Set/14). Entendeu? Nem eu! Ao texto então... Lembro da multidão enfurecida quando o finado e competente Robin Willians (ator de a sociedade dos poetas mortos), em entrevista no programa de David Letterman, chateado por seu país ter perdido em Copenhague a chance de sediar as Olimpíadas 2016, disse: "Eu espero que a Oprah não tenha ficado chateada por ter perdido as Olimpíadas, sabe? Chicago mandou a Oprah e a Michelle (Obama). O Brasil mandou 50 strippers e meio quilo de pó. Não foi justo”. Piada de mal gosto, claro - à la Willians, sempre ácido. Foi assim também quando o secretário geral da Fifa, Jérôme Valcke criticou os visíveis atrasos quando da construção dos estádios da Copa 2014: "estão mais preocupados em ganhar do que organizar a copa" , "deveriam receber um empurrão nas costas" e "pouco está acontecendo no Brasil", foram alguns dos feedbacks que, claro, não recebemos bem. Outro sinal de que as coisas não são levadas a sério por aqui foi a publicação de uma cartilha da Fifa para turistas, alguém lembra dela? Causou polêmica e foi retirada logo após ser lançada.

 Stallone também não foi feliz em uma entrevista, quando lhe perguntaram os motivos de rodar parte de Os Mercenários por aqui: "Lá você pode atirar nas pessoas, explodir coisas e eles dizem 'obrigado! E aqui está um macaco para você levar para casa". Rendeu uma retratação do astro e muita polêmica também. Passou. E para quem acha que só estou dando notícia velha, o novo programa de Fábio Porchat e Rosana Hermann, Porta Afora, apresentado no canal Multishow (terça, 22/09) entrevistou um inusitado casal, ela russa e ele francês. Quando Porchat perguntou à ele o que sabia do Brasil (em inglês), adivinhem: "que é um país bonito e tem muitos macacos". E com críticas mais coerentes e sérias, tivemos há alguns dias uma edição do britânico Financial Times. Em um editorial inteiro dedicado ao Brasil e sua situação atual, não foram poupados elogios: "uma bagunça na economia", "finanças públicas em desordem", "sistema político notadamente podre" e "o Congresso está mais focado em salvar a própria pele". Pouco animador o texto, vai mais além ao dizer que "se o Brasil fosse um paciente no hospital, seria diagnosticado como em estado terminal...". Por lá também é unânime o sentimento de não haver, contudo, substituto ao cargo: "a saída de Dilma teria um político medíocre substituído por outro". Caso tivéssemos dado mais atenção à estes feedbacks (não vi mentira em nenhum dos casos que citei), por mais cruéis que possam parecer a primeira vista, certamente teríamos evoluído em ao menos algum ponto. É assim nas organizações - ao menos nas privadas. É dever de todos estar atento aos sinais, aos movimentos. Todo e qualquer comentário tem o seu valor e merece atenção, devemos nos perguntar sempre o que motivou o outro (seja lá ele quem for, o diretor ou a tia do cafezinho) ter dito aquilo. A lista de "bons conselhos" é extensa, inclui o lutador Chael Sonnen (também "brincou" com a situação da cocaína), o rapper 50 Cent (zombou das mulheres), o crepuscular Taylor Lautner (as "atiradas" fãs), a atriz Wanda Sykes (mais prostituição), e por aí vai. Falei em bons conselhos. Sim, porque é desta forma que deveríamos encarar estas críticas: como bons conselhos. Facilita receber, facilita transformar, olhar para dentro de si e ver o que cabe atenção e o que não cabe. E se estes bons conselhos não estão chegando ainda de uma forma mais agradável aos ouvidos, é porque ainda estamos dando cabimento para o contrário, simples assim. O fato é que não aprendemos, nunca. Continuamos a fazer vista grossa para a prostituição, o tráfico de drogas talvez lucre menos apenas do que os bancos e seus altos juros, o estatuto do desarmamento não desarmou, e pagamos alto pelo show de horrores que vemos em todos os níveis de governança política do país. Aliás, dos bons conselhos que ouvi, o único penso não caber é a questão dos macacos... Este, descarto. *Obs.: comentei o texto com meu filho Pedro, 14: "pai, mas isto (a respeito dos macacos) é igual dizermos que os americanos são 'todos gordos'...". Aprendi mais uma...

Meus comentários:

Sem pessimismo!  O Brasil continuará a ser Brasil,  como os carros continuam sendo carros mesmo após tanta evolução tecnológica.  A única diferença aqui é a velocidade,  não do carro mas do avanço!
Vamos crescer,  vamos mudar sim,  eu acredito nisso,  mas o Brasil continuará sendo o nosso Brasil,  mas muito,  muito melhor do que é hoje.

Não existe segredo para isso,  é só olhar para a tartaruga,  ela vai a qualquer lugar que quiser, independe de sua capacidade de locomoção,  seja na terra ou na água.  Temos que continuar perseguindo o objetivo que é melhorar nosso BRASIL!

Temos que continuar nossa luta interna contra corrupção, falta de informação fidedigna e transparente para a população e uma cobrança ativa aos camaradas congressistas que nós colocamos lá.  Se você contrata uma pessoa para realizar um serviço qualquer,  vai deixar a supervisão para seu vizinho fazer?

Chega de moleza,  preguiça e reclamação,  ahhh e acima de tudo de querer tirar proveito das situações e pessoas quando tais momentos aparecerem,  lembre-se desta simples fórmula:

Quando você se dá bem numa situação qualquer,  uma outra pessoa perdeu!
Se esta situação foi forçada, imposta ou fruto de manipulação,  com certeza que uma outra pessoa vai perder e muito!
A fórmula correta é:  todos trabalhando juntos, cada um com sua contribuição (peso) de acordo com sua condição social,  financeira e educacional,  pois no final das contas o que realmente importa?  

Para mim é um PAÍS melhor para todos,  não há aqui lugar para egoísmo doentio!

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