GLÂNDULA PINEAL
No relato do Espírito André Luiz,
através da psicografia de Chico Xavier ocorrida em 1943, no livro Missionários
da Luz (1), o orientador Alexandre faz as seguintes considerações: "...
analisemos a epífise (glândula pineal) como glândula da vida espiritual do homem. Segregando
energias psíquicas, a glândula pineal conserva ascendência em todo o sistema endócrino.
Ligada à mente, através de
princípios eletromagnéticos do campo
vital, que a ciência comum ainda não pode identificar, comanda as forças subconscientes
sob a determinação direta da vontade.
As redes nervosas constituem-lhe os fios telegráficos para ordens imediatas a
todos os departamentos celulares, e sob sua direção efetuam-se os suprimentos
de energias psíquicas a todos os armazéns autônomos dos órgãos...".
O Dr. Sérgio Felipe de Oliveira, médico, pesquisador do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo, em seu estudo sobre a pineal (2), chegou à seguinte conclusão: "A pineal é um sensor capaz de 'ver' o mundo espiritual e de coligá-lo com a estrutura biológica. É uma glândula, portanto, que 'vive' o dualismo espírito-matéria. O cérebro capta o magnetismo externo através da glândula pineal".
A ciência médica avança nos estudos acerca do funcionamento da epífise, mas há muito que pesquisar sobre esta minúscula glândula localizada no centro do encéfalo. Acredito que as visões da EQM, bem como as transformações ocorridas com os experientes têm a participação direta da glândula pineal (epífise) que, nas manifestações da EQM, tem ascendência sobre o lobo temporal e sistema límbico. É interessante ressaltar que alguns pesquisadores encontraram sobreviventes de EQM cujos enredos, do outro lado, envolveram uma retrospectiva de vidas passadas. Muitos desses sobreviventes passam a aceitar a reencarnação como um fato normal da vida.
BIBLIOGRAFIA:
1- XAVIER, Francisco Cândido (pelo Espírito André Luiz). Missionários da Luz. 30ª edição. FEB, 1998.
2- OLIVEIRA, Sérgio Felipe de. Glândula Pineal: Ciência e Mito. Boletim Médico-Espírita 11. AME-SP, 1997.
1- XAVIER, Francisco Cândido (pelo Espírito André Luiz). Missionários da Luz. 30ª edição. FEB, 1998.
2- OLIVEIRA, Sérgio Felipe de. Glândula Pineal: Ciência e Mito. Boletim Médico-Espírita 11. AME-SP, 1997.
(Artigo: Espírito e EQM)
BIBLIOGRAFIA:
1- XAVIER, Francisco Cândido (pelo Espírito André Luiz). Missionários da Luz. 30ª edição. FEB, 1998.
2- OLIVEIRA, Sérgio Felipe de. Glândula Pineal: Ciência e Mito. Boletim Médico-Espírita 11. AME-SP, 1997.
1- XAVIER, Francisco Cândido (pelo Espírito André Luiz). Missionários da Luz. 30ª edição. FEB, 1998.
2- OLIVEIRA, Sérgio Felipe de. Glândula Pineal: Ciência e Mito. Boletim Médico-Espírita 11. AME-SP, 1997.
Em
torno do 4º e 5º mês de vida intra-uterina a glândula Pineal já apresenta células e
tecido de sustentação, alcançando 2mm de diâmetro. Durante este período, via de
regra o espírito reencarnante começa a perder a consciência atingindo
rapidamente a total inconsciência. Na pineal é que as expansões energéticas do psicossoma prendem-se
mais profundamente, sendo por isto chamada "a glândula da vida
espiritual" pelos palingenesistas (reencarnacionistas).
À medida que o desenvolvimento da Pineal se processa cada vez mais se acentua a união com as energias espirituais que impulsionam todo o desenvolvimento fetal modelado pelas matrizes perispirituais.
As modificações que ocorrem na glândula pineal são observáveis até os dois anos de idade. Daí até 6 ou 7 anos, as transformações são muito lentas. É exatamente neste período entre 6 ou 7 anos que a Reencarnação poderia ser considerada como definitiva pois o espírito passa a ter fixação completa ao organismo biológico e principalmente à Pineal.
Ricardo
Di Bernardi
Livro: GESTAÇÃO SUBLIME INTERCÂMBIO
Livro: GESTAÇÃO SUBLIME INTERCÂMBIO
As
modificações que ocorrem na glândula pineal são observáveis até os dois anos de idade. Daí até 6 ou 7 anos,
as transformações são muito lentas. É exatamente neste período entre 6 ou 7
anos que a Reencarnação
poderia ser considerada como definitiva pois o espírito passa a ter fixação
completa ao organismo biológico e principalmente à Pineal.
Ricardo Di Bernardi
Livro: GESTAÇÃO SUBLIME INTERCÂMBIO
Livro: GESTAÇÃO SUBLIME INTERCÂMBIO
Epífise, segundo relato do espírito André Luiz
"Estudara a função da epífise nos meus apagados serviços de médico terrestre.
1.
Segundo os orientadores clássicos,
circunscreviam-se suas atribuições ao controle sexual no período infantil
2.
Não passava de velador dos instintos, até que as rodas
da experiência sexual pudessem deslizar com regularidade, pelos caminhos da
vida humana.
3.
Depois, decrescia em força, relaxava-se,
quase desaparecia, para que as glândulas genitais a sucedessem no campo da energia
plena.
Minhas observações, ali, entretanto, contrastavam com as
definições dos círculos oficiais.
Como o recurso de quem ignora é esperar pelo conhecimento
alheio, aguardei Alexandre (o instrutor) para elucidar-me, findo o
serviço ativo.
— Conheço-lhe a perplexidade — falou o instrutor. —
Também passei pela mesma surpresa, noutro tempo. A
epífise é
agora uma revelação para você.
— Não se trata de órgão morto, segundo velhas suposições
— prosseguiu ele. — É a glândula
da vida mental.
·
Ela acorda no organismo do homem, na
puberdade, as forças criadoras e, em seguida, continua a funcionar, como o mais
avançado laboratório de
·
O neurologista comum não a conhece bem.
·
O psiquiatra devassar-lhe-á, mais tarde, os
segredos.
·
Os psicólogos vulgares ignoram-na.
·
Freud interpretou-lhe o desvio, quando
exagerou a influenciação da
“libido”, no estudo da indisciplina congênita da Humanidade.
·
Enquanto no período do desenvolvimento infantil,
fase de reajustamento desse centro importante do corpo perispiritual
preexistente, a epífise parece
constituir o freio às manifestações do sexo; entretanto, há que
retificar observações.
Aos quatorze anos, aproximadamente, de posição
estacionária, quanto às suas atribuições essenciais, recomeça a funcionar no
homem reencarnado. O que representava controle é fonte criadora e válvula de
escapamento. A glândula pineal
reajusta-se ao concerto orgânico e reabre seus mundos maravilhosos de sensações
e impressões na esfera emocional. Entrega-se a criatura à recapitulação da
sexualidade, examina o inventário de suas paixões vividas noutra época,
que reaparecem sob fortes impulsos.
A epífise
preside aos fenômenos nervosos da emotividade, como órgão de elevada expressão
no corpo etéreo. Desata, de certo modo, os laços divinos da Natureza, os quais
ligam as existências umas às outras, na seqüência de lutas, pelo aprimoramento
da alma, e deixa entrever a grandeza das faculdades criadoras de que a criatura
se acha investida.
— Deus
meu! — exclamei — e as glândulas genitais, onde ficam?
O instrutor
sorriu e esclareceu:
— São
demasiadamente mecânicas, para guardarem os princípios sutis e quase
imponderáveis da geração. Acham-se absolutamente controladas pelo potencial
magnético de que a epífise é
a fonte fundamental. As glândulas genitais segregam os hormônios do sexo, mas a
glândula pineal, se me posso
exprimir assim, segrega "hormônios psíquicos” ou “unidades-força”
que vão atuar, de maneira positiva, nas energias geradoras. Os cromossomos da bolsa
seminal não lhe escapam à influenciação absoluta e determinada.
Alexandre fez um gesto
significativo e considerou:
— No entanto, não estamos examinando problemas
de embriologia. Limitemo-nos ao assunto inicial e analisemos a epífise, como glândula da vida espiritual do
homem.
— Segregando
delicadas energias psíquicas — prosseguiu ele —, a glândula
pineal conserva ascendência em todo o sistema endócrino.
·
Ligada à mente, através de princípios
eletromagnéticos do campo vital,
que a ciência comum ainda não pode identificar, comanda as forças subconscientes
sob a determinação direta da vontade.
·
As redes nervosas
constituem-lhe os fios telegráficos para ordens imediatas a todos os
departamentos celulares, e sob sua direção efetuam-se os suprimentos de
energias psíquicas a todos os armazéns autônomos dos órgãos.
·
Manancial criador dos mais importantes, suas
atribuições são extensas e fundamentais.
·
Na qualidade de controladora do mundo
emotivo, sua posição na experiência sexual é básica e absoluta.
De modo geral, todos nós, agora ou no
pretérito, viciamos esse foco sagrado de forças criadoras, transformando-o num
ímã relaxado, entre as sensações inferiores de natureza animal.
·
Quantas existências temos despendido na
canalização de nossas possibilidades espirituais para os campos mais baixos do prazer materialista?
·
Lamentavelmente divorciados da lei do uso,
abraçamos os desregramentos emocionais, e daí, meu caro amigo, a nossa
multimilenária viciação das energias geradoras, carregados de compromissos
morais, com todos aqueles a quem ferimos com os nossos desvarios e
irreflexões.
·
Do lastimável menosprezo a esse potencial
sagrado, decorrem os dolorosos fenômenos da hereditariedade
fisiológica, que deveria constituir, invariavelmente, um quadro de aquisições
abençoadas e puras.
·
A perversão do nosso plano mental consciente, em qualquer sentido da evolução, determina a perversão de nosso
psiquismo inconsciente, encarregado da execução dos desejos e ordenações mais
íntimas, na esfera das operações automáticas.
·
A vontade desequilibrada desregula o
foco de nossas possibilidades criadoras.
Daí procede a necessidade de regras morais para
quem, de fato, se interesse pelas aquisições eternas nos domínios do Espírito. Renúncia, abnegação,
continência sexual
e disciplina emotiva não representam meros preceitos de feição
religiosa. São providências de teor científico, para enriquecimento eletivo da
personalidade.
Nunca fugiremos à lei, cujos artigos e parágrafos do
Supremo Legislador abrangem o Universo.
Ninguém enganará a Natureza. Centros vitais
desequilibrados obrigarão a alma à permanência nas situações de desequilíbrio.
Não adianta alcançar a morte
física, exibindo gestos e palavras convencionais, se o homem não cogitou do
burilamento próprio. A Justiça que rege a Vida Eterna jamais se inclinou. É
certo que os sentimentos profundos do extremo instante do Espírito encarnado
cooperam decisivamente nas atividades de regeneração além do túmulo, mas
não representam a realização precisa.
O instrutor
falava em tom sublime, pelo menos para mim, que, pela primeira vez, ouvia
comentários sobre consciência, virtude
e santificação, dentro de conceitos estritamente lógicos e científicos no campo
da razão.
Agora, aclaravam-se-me os raciocínios, de modo franco.
Receber um corpo, nas concessões do reencarnacionismo, não é
ganhar um barco para nova aventura, ao acaso das circunstâncias, mas significa responsabilidade
definida nos serviços de aprendizagem, elevação ou reparação, nos esforços
evolutivos ou redentores.
— Compreende,
agora, as funções da epífise no
crescimento mental do homem e no enriquecimento dos valores da alma? — indagou-me o orientador.
— Sim... — respondi sob impressão forte.
— Segregando
“unidades-força” — continuou —, pode ser comparada a poderosa usina, que
deve ser aproveitada e controlada, no serviço de iluminação, refinamento e
benefício da personalidade e não relaxada em gasto excessivo do suprimento
psíquico, nas emoções de baixa classe. Refocilar-se no charco das sensações
inferiores, à maneira dos suínos, é retê-la nas correntes tóxicas dos desvarios
de natureza animal, e, na despesa excessiva de energias sutis, muito
dificilmente consegue o homem levantar-se do mergulho terrível nas sombras,
mergulho que se prolonga, além da morte corporal.
Em vista disso, é indispensável cuidar atentamente da economia de forças, em todo
serviço honesto de desenvolvimento das faculdades superiores. Os materialistas
da razão pura, senhores de vastos patrimônios intelectuais, perceberam de longe
semelhantes realidades e, no sentido de preservar a juventude, a plástica e a eugenia, fomentaram a prática do esporte, em
todas as suas modalidades.
Contra os perigos possíveis, na excessiva
acumulação de forças nervosas, como são chamadas as secreções elétricas
da epífise,
aconselharam aos moços de todos os países o uso do remo, da bola, do salto, da
barra, das corridas a pé. Desse modo, preservavam-se os valores orgânicos,
legítimos e normais, para as funções da hereditariedade.
A medida, embora satisfaça em parte, é,
contudo, incompleta e defeituosa. Incontestavelmente, a ginástica e o exercício
controlados são fatores valiosos de saúde; a competição esportiva honesta é
fundamento precioso de socialização; no entanto, podem circunscrever-se a meras
providências, em benefício dos ossos, e, por vezes, degeneram-se em elástico
das paixões menos dignas.
São muito raros ainda, na Terra, os que reconhecem a
necessidade de preservação das energias psíquicas para engrandecimento
do Espírito eterno. O homem vive esquecido de que Jesus ensinou a virtude como
esporte da alma, e nem sempre se recorda de que, no problema do
aprimoramento interior, não se trata de retificar a sombra da substância e sim
a substância em si mesma.
— Entende, agora,
como é importante renunciar? Percebe a grandeza da lei de elevação pelo sacrifício?
A sangria estimula a produção de células vitais, na medula óssea; a poda
oferece beleza, novidade e abundância nas árvores. O homem que pratica
verdadeiramente o bem, vive no seio de vibrações construtivas e santificantes
da gratidão, da felicidade, da alegria. Não é fazer teoria de esperança. É
princípio científico, sem cuja aplicação, na esfera comum, não se liberta a
alma, descentralizada pela viciação nas zonas mais baixas da Natureza.
E porque observasse que as instruções lhe tomavam
demasiado tempo, Alexandre concluiu:
— De
acordo com as nossas observações, a função da epífise
na vida mental é muito importante.
— Sim
— considerei —, compreendo agora a substancialidade de sua influenciação no
sexo e entendo igualmente a dolorosa e longa tragédia sexual da humanidade.
Percebo, nitidamente, o porquê dos dramas que se sucedem, ininterruptos, as
aflições que parecem nunca chegar ao fim, as ansiedades que esbarram no crime,
o cipoal do sofrimento, envolvendo lares e corações...
— E o
homem sempre disposto a viciar os centros sagrados de sua personalidade
— concluiu Alexandre, solenemente —, sempre inclinado a contrair novos débitos,
mas dificilmente decidido a retificar ou pagar.
— Você
pergunta se não seria mais interessante encerrar todas as experiências do sexo,
sepultar as possibilidades do renascimento carnal. Semelhante indagação, no
entanto, é improcedente. Ninguém deve agir contra a lei. O uso respeitável dos
patrimônios da vida, a união enobrecedora, a aproximação digna, constituem o
programa de elevação. É, portanto, indispensável distinguir entre harmonia e
desequilíbrio, evitando o estacionamento em desfiladeiros fatais."
Epífise - A Glândula do Raciocínio
A máquina do raciocínio chamada
cientificamente de Glândula Pineal ou Epífise, teve várias denominações ao longo do
tempo.
·
Há pelo menos 2.000 anos, foi
considerada pelos cientistas-místicos como a "sede da alma"
(sua morada).
·
René Descartes, filósofo, místico e
fundador da moderna matemática, referiu-se a ela como sendo a "sede da
alma Racional", ou "glândula do saber, do conhecer".
·
Do ponto de vista tradicional vem sendo
considerada como o órgão de percepção da razão.
·
Do ponto de vista científico moderno, é
freqüentemente chamada de "reguladora das reguladoras" e
"glândulas das glândulas", pelo seu papel na sensação física
de bem estar.
·
Em profecias de Nostradamus,
encontramos esclarecimentos da importância dessa glândula nos tempos atuais,
considerando-a "a antena mais fina e alta de nosso sistema nervoso
central, a nossa central elétrica".
·
É uma central dirigente do corpo como o
capitão de um navio.
·
Ocupa o centro de gravidade da massa
cerebral e morfologicamente apresenta-se como um vestígio de algum terceiro
olho a surgir remotamente nos homens do futuro.
·
É uma espécie de radar psíquico,
chamado também de "olho pineal", "sexto sentido",
"corpo pineal".
·
Para os hindus "centro de força",
para os ocultistas "olho de shiva", por ser o responsável pela
clarividência, a vidência
Racional.
·
É realmente o "olho" pelo
qual o homem vê o mundo exterior e o mundo interior, o elo de ligação entre o
macrocosmo e o microcosmo.
·
Em forma de pinha, localizada no istmo
do mesencéfalo, a máquina
do raciocínio chamada de glândula Pineal ou Epífise Cerebral, tem função relacionada com a luz, mas
não com a luz física e sim com a LUZ DIVINA, a Energia Racional.
A
pineal está localizada no meio
do cérebro, na altura dos olhos. Ela é um órgão cronobiológico, um
relógio interno. Como ela faz isso? Captando as radiações do Sol e da Lua. A pineal obedece aos chamados Zeitbergers.
·
Por exemplo, o Sol é um Zeitberger
externos que regem as noções de tempo e que influencia a pineal, regendo o ciclo de sono e de vigília,
quando esta glândula secreta o hormônio melatonina. Isso dá ao organismo
a referência de horário.
·
Existe também o Zeitberger interno,
que são os genes, trazendo o perfil de ritmo regular de cada pessoa.
Nós vivemos em três dimensões e nos
relacionamos com a quarta, através do tempo. A pineal é a única estrutura do corpo que
transpõe essa dimensão, que é capaz de captar informações que estão além dessa
dimensão nossa. A afirmação de Descartes, do ponto em que a alma se liga ao
corpo, tem uma lógica até na questão física, que é esta glândula que lida com a
outra dimensão, e isso é um fato.
·
Outros animais possuem a epífise?
Ela está relacionada à consciência?
R.: Todos os animais têm essa glândula; ela os orienta nos processos migratórios, por exemplo, pois ela sintoniza o campo magnético. Nos animais, a glândula pineal tem fotorreceptores iguais aos presentes na retina dos olhos, porque a origem biológica da pineal é a mesma dos olhos, é um terceiro olho, literalmente.
R.: Todos os animais têm essa glândula; ela os orienta nos processos migratórios, por exemplo, pois ela sintoniza o campo magnético. Nos animais, a glândula pineal tem fotorreceptores iguais aos presentes na retina dos olhos, porque a origem biológica da pineal é a mesma dos olhos, é um terceiro olho, literalmente.
·
A pineal converte ondas
eletromagnéticas em estímulos neuroquímicos? Isso é comprovado cientificamente?
R.: Sim, isso é comprovado. Quem provou isso foram os cientistas Vollrath e Semm, que têm artigos publicados na revista científica Nature, de 1988.
R.: Sim, isso é comprovado. Quem provou isso foram os cientistas Vollrath e Semm, que têm artigos publicados na revista científica Nature, de 1988.
·
A parapsicologia diz que estes campos
eletromagnéticos podem afetar a mente humana. O dr. Michael Persinger, da
Laurentian University, no Canadá, fez experiências com um capacete que emite
ondas eletromagnéticas nos lobos temporais.
As pessoas submetidas a essas experiências teriam tido “visões” e sentiram
presenças espirituais. O dr. Persinger atribui esses fenômenos à influência
dessas ondas eletromagnéticas. O que o senhor teria a dizer sobre isso?
·
R.: Veja, o espiritual age pelo campo eletromagnético. Então, dizer
que este campo interfere no cérebro não contraria a hipótese de uma influência
espiritual. Porque, se há uma interferência espiritual, esta se dá justamente
pelo campo eletromagnético. Quando se fala do espiritual, em Deus, a
interferência acontece na natureza pelas leis da própria natureza. Se o campo
magnético interfere no cérebro, a espiritualidade interfere no cérebro PELO
campo magnético. Uma coisa não anula a outra. Pelo contrário, complementam-se.
·
Como são feitas as experiências em
laboratório?
R.: Existem dois tipos: um, que é a experiência de pesquisa das estruturas do cérebro, responsáveis pela integração espírito/corpo; e outra, que é a pesquisa clínica, das pessoas em transe mediúnico. São testes de hormônios, eletroencefalogramas, tomografias, ressonância magnética, mapeamento cerebral, entre outros. A coleta de hormônios, por exemplo, pode ser feita enquanto o paciente está em estado de transe. E os resultados apresentam alterações significativas.
R.: Existem dois tipos: um, que é a experiência de pesquisa das estruturas do cérebro, responsáveis pela integração espírito/corpo; e outra, que é a pesquisa clínica, das pessoas em transe mediúnico. São testes de hormônios, eletroencefalogramas, tomografias, ressonância magnética, mapeamento cerebral, entre outros. A coleta de hormônios, por exemplo, pode ser feita enquanto o paciente está em estado de transe. E os resultados apresentam alterações significativas.
·
É verdade que a pineal se calcifica com a meia-idade? E essa
calcificação prejudica a mediunidade?
R.: Não, a pineal não se calcifica; ela forma cristais de apatita, e isso independe da idade. Estes cristais têm a ver com o perfil da função da glândula. Uma criança pode ter estes cristais na pineal em grande quantidade enquanto um adulto pode não ter nada. Percebemos, pelas pesquisas, que quando um adulto tem muito destes cristais na pineal, ele tem mais facilidade de seqüestrar o campo eletromagnético. Quando a pessoa tem muito desses cristais e seqüestra esse campo magnético, esse campo chega num cristal e ele é repelido e rebatido pelos outros cristais, e este indivíduo então apresenta mais facilidade no fenômeno da incorporação.
R.: Não, a pineal não se calcifica; ela forma cristais de apatita, e isso independe da idade. Estes cristais têm a ver com o perfil da função da glândula. Uma criança pode ter estes cristais na pineal em grande quantidade enquanto um adulto pode não ter nada. Percebemos, pelas pesquisas, que quando um adulto tem muito destes cristais na pineal, ele tem mais facilidade de seqüestrar o campo eletromagnético. Quando a pessoa tem muito desses cristais e seqüestra esse campo magnético, esse campo chega num cristal e ele é repelido e rebatido pelos outros cristais, e este indivíduo então apresenta mais facilidade no fenômeno da incorporação.
·
Ele incorpora o campo com as
informações do universo mental de outrem. É possível visualizar estes cristais
na tomografia.
Observamos que quando o paciente tem muita facilidade de desdobramento, ele não
apresenta estes cristais.
·
A pineal pode ser estimulada com a entoação de mantras, como pregam os
místicos?
·
R.: A glândula está localizada em uma área
cheia de líquido. Talvez o som desses mantras faça vibrar o líquido, provocando
alguma reação na glândula. Os cristais também recebem influências de vibração. Deve vibrar o
liquor, a glândula, alterando o metabolismo. Teria lógica.
Paula
Calloni de Souza
Entrevista da revista Espiritismo
& Ciência com o psiquiatra e mestre em Ciências pela Universidade de São
Paulo, dr. Sérgio Felipe de Oliveira. Diretor-clínico do Instituto Pineal
Mind, e diretor-presidente da AMESP
(Associação Médico-Espírita de São Paulo)
Glândula pineal e
Melatonina
Efeitos da Melatonina:
·
Na década de 1950 a ação fisiológica da glândula pineal estava ligada à
reprodução (Reiter 1980).
·
Numerosas publicações sugeriam que a melatonina tinha ação
pró-gonadotrófica,
·
enquanto outras, não menos relevantes em número, apontavam a ação
do hormônio da pineal como anti-gonadotrófico.
·
Nos anos 60, a soma de conhecimentos da área da cronobiologia com
conhecimentos da bioquímica da pineal permitiram resolver esta discrepância, demonstrando que a
melatonina é um transdutor fotobiológico, sendo capaz de traduzir para termos
biológicos as variações dos fotoperíodos ambientais.
·
Assim sendo, em animais
que têm longo período de gestação (ex. ovinos), a melatonina é um hormônio
pró-gonadotrófico, enquanto em animais com curtos períodos de gestação
(hamster) a melatonina é anti-gonadotrófica.
Atualmente
sabemos que a melatonina é um hormônio que possui diferentes funções; atuando
como um agente endócrino
ou parácrino (Stefulj et alli, 2001). Como função mais abrangente a
melatonina ajusta a resposta do organismo às condições de escuro, permitindo
que haja uma adaptação às atividades e desempenhos noturnos de cada animal.
Na maioria dos órgãos e
tecidos a chegada da melatonina ocorre pela via circulatória e, portanto
reflete a atividade da glândula pineal. Na retina a melatonina é produzida de forma rítmica localmente,
e também tem como função adaptar os animais ao escuro. Esta é uma função
parácrina. Mas, lembramos que este é um assunto em franca evolução.
·
Melatonina e adaptação à luz na retina
·
Melatonina e Reprodução
·
Melatonina e Controle Circadiano
·
Melatonina e as Respostas de Defesa do Organismo (Resposta
Imunológica e Resposta Inflamatória)
·
Melatonina – fator secundário em diferentes fisiopatologias
História da Glândula Pineal – Epífise
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