Flavia Loureiro
"INFORMAÇÃO" Direito e Dever de tod@s Art.5ºXIV,CF/Cap.40 Agenda 21
Nota: Isto esta me lembrando de umas situações... - quem sabe, dá até para escrever um livro de causos.
Uma vez cruzamos com um pessoal em um supermercado 'considerado popular' em Santo Amaro. Só faltavam se esconder embaixo da mesa de produtos. Eram da classe média alta."INFORMAÇÃO" Direito e Dever de tod@s Art.5ºXIV,CF/Cap.40 Agenda 21
Nota: Isto esta me lembrando de umas situações... - quem sabe, dá até para escrever um livro de causos.
É importante pesquisar e até experimentar outras marcas - muitas vezes temos produtos de muita qualidade em marcas consideradas desconhecidas.
Por exemplo: Qual é a diferença entre o Fluído para freios da marca Wolkswagen e da marca Varga? Apenas o preço - geralmente uma custa 3 vezes mais que a outra. E prefiro da Varga por ser a fabricante que produz justamente para a Wolkswagen. Confira vendo o CNPJ na embalagem.
Publicada em 22/04/2013
noticia_ler-35639,.html
Publicada em 22/04/2013
http://www.endividado.com.br/ noticia_ler-35637,.html
Inflação faz até classe A mudar de hábitos
Serviços pesam para os mais ricos, com alta de 8,37%
RIO – Dinheiro não é muito problema para eles. Mas isso não significa que não saibam o valor dele. Eles trabalham, viajam para o exterior e podem comparar os preços de hotéis e restaurantes caros e roupas de grife. Pertencem ao seleto grupo da classe A brasileira. Mas a inflação também tem incomodado este grupo, trazendo mudanças de hábito. Não é bem o tomate, vilão já folclórico da alta dos preços, que pesa no bolso desses consumidores. Mas os serviços, que, puxados pelo aquecimento do mercado de trabalho, sobem acima da inflação oficial. Nos últimos 12 meses, os serviços tiveram alta de 8,37%, acima do avanço do IPCA, de 6,59%.
Mesmo quem está no topo da pirâmide percebe os preços subindo. O mineiro Elias Tergilene, que fundou a rede de shoppings populares Uai,nega-se a pagar por serviços de valor exorbitante. Cansado do preço do estacionamento em São Paulo, onde tinha um carro para circular a trabalho, dispensou o motorista e vendeu o veículo.
— O estacionamento passou a custar mais que o salário do motorista. É mais barato pegar táxi — afirma Tergilene.
Para o empresário Alexandre Accioly o problema é outro. Com apartamento em Miami e constantes viagens aéreas, o preço da primeira classe foi algo que sempre o irritou. Como não gosta de pagar tão caro para dormir, como diz, ele costuma viajar de executiva.
— Se viajei de primeira classe na minha vida foi uma ou duas vezes. Tomo um remédio para dormir e não faço questão de um superconforto — afirma.
A irritação ficou maior nos últimos tempos:
— Quando tinha o dólar elevado, a gente tinha muito espaço no avião. Hoje você faz um voo e a primeira classe custa o dobro da executiva. Prefiro descarregar essa diferença na melhor suíte de hotel para onde estou indo — diz Accioly.
A consultora de estilo Alexia Wenk, enteada do presidente da Amsterdam Sauer, também faz parte do grupo de endinheirados que valoriza o dinheiro que tem.
Compara preços e compra bilhete de avião com antecedência. Dona de um brechó chique, no Leblon, diz que o hábito de garimpar e de comprar peças mais baratas aumentou:
— A vida está ficando cara. Você precisa se programar.
Para Patricia Rostock, diretora de pesquisas da consultoria GfK, a alta dos preços de serviços faz com que o consumidor avalie com mais atenção o que está pagando.
— Ficar exigente é um fato. O consumidor que tem dinheiro e uma certa experiência e cultura, acaba selecionando mais — afirma.
‘Quanto mais rico, mais o serviço pesa’
Não é de hoje que a inflação começou a atormentar os mais abastados. Nos últimos cinco anos, enquanto a inflação geral, medida pelo IPCA, foi de 34,4%, o preço do estacionamento, como reparou Tergilene, subiu 65,5%. Já a passagem aérea, um gasto mais comum à classe A, aumentou 132,62%. O serviço de empregado doméstico ficou 75% mais caro.
— Quanto mais rico, mais o serviço pesa. O tempo deles é normalmente gasto em ganhar mais dinheiro. Então, eles ficam dependentes desses serviços. E esse tipo de profissional é caro. Da mesma forma que ele não entra em qualquer restaurante, não entra em qualquer salão — afirma o economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A classe A cresceu 41% entre 2003 e 2009, ganhando 3,2 milhões de membros. Segundo a FGV, a renda familiar dessa faixa fica em R$ 9.745 por mês. Para o economista da PUC-Rio Luiz Roberto Cunha, a própria ascensão da nova classe média tem impulsionado os preços para os mais ricos:
— Quanto mais caro vai ficando o empregado doméstico, mais as pessoas comem fora. É um círculo virtuoso para quem está ascendendo socialmente, mas vicioso para a Classe A. Olhando o todo, a sociedade brasileira está cada vez mais homogênea — afirma Cunha.
A professora de piano Olga de Lena, que mora no Jardim Botânico, eliminou supérfluos. Antes pagava R$ 50 para fazer a mão e o pé numa grande rede de salões de beleza. Quando uma ex-manicure abriu um salão perto de sua casa, migrou. Hoje paga a metade. Não estava mais disposta a pagar o dobro para, nas suas palavras, lhe servirem “coca-cola zero em uma bandejinha”.
— Tem uns macetes, você mesma pode levar a tinta para o cabelo. Aí paga só pela mão de obra. Porque eles botam uns 300% em cima — afirma.
R$ 1 mil a menos com troca de supermercado
A consultora de acessórios Roberta Wright, de 36 anos e moradora do Alto Leblon, trocou o supermercado do bairro por uma rede popular.
— Eu comprava essas besteirinhas que fazem diferença. Então, comecei a fazer compras mensais. Isso faz uma economia de R$ 1 mil por mês.
Para roupas e calçados, a estratégia de Roberta é comprar o mínimo possível no Brasil. Lá fora, principalmente em viagens aos Estados Unidos (ela vai com frequência a Miami, Los Angeles e Nova York), monta não apenas seu próprio guarda-roupa, mas também o de seus dois filhos, de 2 e 4 anos:
— Eu gosto de bolsa de marca, mas acho uma loucura pagar três vezes mais aqui do que lá fora.
A adaptação feita pelos consumidores também se reflete do outro lado do balcão. Não são poucos os donos de restaurante que viram a frequência de clientes fiéis cair. Nos alimentos mais sofisticados, a diferença entre o preço cobrado no restaurante e no supermercado assusta.
Um pedaço de 150 gramas de queijo da Serra da Estrela no tradicional restaurante português Mosteiro custa R$ 68,90. Uma peça de 500 gramas do queijo de mesmo tipo sai a R$ 14 no supermercado Zona Sul. Uma porção de cerca de 300 gramas de manga custa R$ 18 no Quadrifogli. No Pão de Açúcar, a bandeja com duas mangas palmer sai a R$ 9,05.
Com os clientes rareando, os restaurantes buscam alternativas. A Escola do Pão decidiu criar um menu com preço menos indigestos. A oferta custa cerca de R$ 70 no almoço de domingo.
— O Rio está mais caro que Paris e Nova York. Por mais que o cliente seja Classe A, ele não é bobo, ele viaja, conhece, começa a reagir contra os preços. Hoje, não está mais saindo para gastar R$ 800 numa conta — avalia Elen Casagrande, dona da Escola do Pão.
O restaurante Q Gastrobar, do Grupo Quadrucci, também aderiu há pouco tempo ao menu fixo.
— Vejo clientes vindo em intervalos maiores e vejo clientes gastando menos. As pessoas querem manter os hábitos e gastar menos — diz Eduardo Bellizzi, um dos sócios.
Fonte: O Globo Online - 19/04/2013
http://www.endividado.com.br/RIO – Dinheiro não é muito problema para eles. Mas isso não significa que não saibam o valor dele. Eles trabalham, viajam para o exterior e podem comparar os preços de hotéis e restaurantes caros e roupas de grife. Pertencem ao seleto grupo da classe A brasileira. Mas a inflação também tem incomodado este grupo, trazendo mudanças de hábito. Não é bem o tomate, vilão já folclórico da alta dos preços, que pesa no bolso desses consumidores. Mas os serviços, que, puxados pelo aquecimento do mercado de trabalho, sobem acima da inflação oficial. Nos últimos 12 meses, os serviços tiveram alta de 8,37%, acima do avanço do IPCA, de 6,59%.
Mesmo quem está no topo da pirâmide percebe os preços subindo. O mineiro Elias Tergilene, que fundou a rede de shoppings populares Uai,nega-se a pagar por serviços de valor exorbitante. Cansado do preço do estacionamento em São Paulo, onde tinha um carro para circular a trabalho, dispensou o motorista e vendeu o veículo.
— O estacionamento passou a custar mais que o salário do motorista. É mais barato pegar táxi — afirma Tergilene.
Para o empresário Alexandre Accioly o problema é outro. Com apartamento em Miami e constantes viagens aéreas, o preço da primeira classe foi algo que sempre o irritou. Como não gosta de pagar tão caro para dormir, como diz, ele costuma viajar de executiva.
— Se viajei de primeira classe na minha vida foi uma ou duas vezes. Tomo um remédio para dormir e não faço questão de um superconforto — afirma.
A irritação ficou maior nos últimos tempos:
— Quando tinha o dólar elevado, a gente tinha muito espaço no avião. Hoje você faz um voo e a primeira classe custa o dobro da executiva. Prefiro descarregar essa diferença na melhor suíte de hotel para onde estou indo — diz Accioly.
A consultora de estilo Alexia Wenk, enteada do presidente da Amsterdam Sauer, também faz parte do grupo de endinheirados que valoriza o dinheiro que tem.
Compara preços e compra bilhete de avião com antecedência. Dona de um brechó chique, no Leblon, diz que o hábito de garimpar e de comprar peças mais baratas aumentou:
— A vida está ficando cara. Você precisa se programar.
Para Patricia Rostock, diretora de pesquisas da consultoria GfK, a alta dos preços de serviços faz com que o consumidor avalie com mais atenção o que está pagando.
— Ficar exigente é um fato. O consumidor que tem dinheiro e uma certa experiência e cultura, acaba selecionando mais — afirma.
‘Quanto mais rico, mais o serviço pesa’
Não é de hoje que a inflação começou a atormentar os mais abastados. Nos últimos cinco anos, enquanto a inflação geral, medida pelo IPCA, foi de 34,4%, o preço do estacionamento, como reparou Tergilene, subiu 65,5%. Já a passagem aérea, um gasto mais comum à classe A, aumentou 132,62%. O serviço de empregado doméstico ficou 75% mais caro.
— Quanto mais rico, mais o serviço pesa. O tempo deles é normalmente gasto em ganhar mais dinheiro. Então, eles ficam dependentes desses serviços. E esse tipo de profissional é caro. Da mesma forma que ele não entra em qualquer restaurante, não entra em qualquer salão — afirma o economista André Braz, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
A classe A cresceu 41% entre 2003 e 2009, ganhando 3,2 milhões de membros. Segundo a FGV, a renda familiar dessa faixa fica em R$ 9.745 por mês. Para o economista da PUC-Rio Luiz Roberto Cunha, a própria ascensão da nova classe média tem impulsionado os preços para os mais ricos:
— Quanto mais caro vai ficando o empregado doméstico, mais as pessoas comem fora. É um círculo virtuoso para quem está ascendendo socialmente, mas vicioso para a Classe A. Olhando o todo, a sociedade brasileira está cada vez mais homogênea — afirma Cunha.
A professora de piano Olga de Lena, que mora no Jardim Botânico, eliminou supérfluos. Antes pagava R$ 50 para fazer a mão e o pé numa grande rede de salões de beleza. Quando uma ex-manicure abriu um salão perto de sua casa, migrou. Hoje paga a metade. Não estava mais disposta a pagar o dobro para, nas suas palavras, lhe servirem “coca-cola zero em uma bandejinha”.
— Tem uns macetes, você mesma pode levar a tinta para o cabelo. Aí paga só pela mão de obra. Porque eles botam uns 300% em cima — afirma.
R$ 1 mil a menos com troca de supermercado
A consultora de acessórios Roberta Wright, de 36 anos e moradora do Alto Leblon, trocou o supermercado do bairro por uma rede popular.
— Eu comprava essas besteirinhas que fazem diferença. Então, comecei a fazer compras mensais. Isso faz uma economia de R$ 1 mil por mês.
Para roupas e calçados, a estratégia de Roberta é comprar o mínimo possível no Brasil. Lá fora, principalmente em viagens aos Estados Unidos (ela vai com frequência a Miami, Los Angeles e Nova York), monta não apenas seu próprio guarda-roupa, mas também o de seus dois filhos, de 2 e 4 anos:
— Eu gosto de bolsa de marca, mas acho uma loucura pagar três vezes mais aqui do que lá fora.
A adaptação feita pelos consumidores também se reflete do outro lado do balcão. Não são poucos os donos de restaurante que viram a frequência de clientes fiéis cair. Nos alimentos mais sofisticados, a diferença entre o preço cobrado no restaurante e no supermercado assusta.
Um pedaço de 150 gramas de queijo da Serra da Estrela no tradicional restaurante português Mosteiro custa R$ 68,90. Uma peça de 500 gramas do queijo de mesmo tipo sai a R$ 14 no supermercado Zona Sul. Uma porção de cerca de 300 gramas de manga custa R$ 18 no Quadrifogli. No Pão de Açúcar, a bandeja com duas mangas palmer sai a R$ 9,05.
Com os clientes rareando, os restaurantes buscam alternativas. A Escola do Pão decidiu criar um menu com preço menos indigestos. A oferta custa cerca de R$ 70 no almoço de domingo.
— O Rio está mais caro que Paris e Nova York. Por mais que o cliente seja Classe A, ele não é bobo, ele viaja, conhece, começa a reagir contra os preços. Hoje, não está mais saindo para gastar R$ 800 numa conta — avalia Elen Casagrande, dona da Escola do Pão.
O restaurante Q Gastrobar, do Grupo Quadrucci, também aderiu há pouco tempo ao menu fixo.
— Vejo clientes vindo em intervalos maiores e vejo clientes gastando menos. As pessoas querem manter os hábitos e gastar menos — diz Eduardo Bellizzi, um dos sócios.
Fonte: O Globo Online - 19/04/2013
Publicada em 22/04/2013
Alta dos preços deixa orçamento das famílias na balança
por BRUNO DUTRA
Pesquisa revela melhores e piores opções de compra nas feiras livres e supermercados
Rio - A alta nos preços dos legumes, frutas e hortaliças nos supermercados e feiras livres tem assustado muitos consumidores cariocas quesentiram no bolso a disparada dos preços de alguns produtos, que chegaram a ter alta de até 135% em um ano. Nas prateleiras, os números nas plaquinhas causam espanto. Porém, no meio de tantos vilões, é possível encontrar os mocinhos e conseguir economizar na compra de alguns itens.
De acordo com pesquisa semanal da Divisão de Feiras da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), que revela as melhores opções entre feiras de rua e supermercados, o tomate, como ocorre em todo o país, fica no topo da lista entre os mais caros. O produto, no acumulado dos últimos doze meses, teve alta de 80,88% nas feiras livres, seguido da beterraba com 61,90%, do jiló que aumentou 52,07%, da vagem que subiu 41,48% e do repolho com alta de 38,55%. Entre os mais baratos, o destaque fica por conta da melancia que recuou 15,47%, o chuchu que está 13,57% mais barato e o mamão, com queda de 9,20%.
Nas feiras livres, o quilo da beterraba que custa R$ 3,87 subiu para R$ 4,58. O do jiló antes encontrado a R$ 5,15 agora está por R$ 7,25. Entre os mais baratos, o quilo do chuchu pode ser comprado por R$ 2,23, frente aos R$2,47 do período anterior. O pepino antes a R$3,43,está à venda por R$3,29 — variação que representa boa opção para quem quer gastar menos na hora de fazer a feira. A pesquisa mostrou ainda que os consumidores do Pechincha, na Zona Oeste do Rio, Ilha do Governador e Tijuca gastam menos na compra dos produtos, ao passo que em Ipanema, na Zona Sul, Barra da Tijuca na Zona Oeste e Grajaú, na Zona Norte, a feira ficou mais cara.
O economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Braz, destaca que a disparada nos preços de alguns hortifrutigranjeiros está ligada às dificuldades no cultivo.
“Os preços subiram porque houve redução na área plantada em 2012. Isso contribui para a diminuição na oferta nas feiras e supermercados, motivo principal para o aumento nos preços”, diz.
Para não gastar muito é preciso dar um jeitinho para pechinchar e encontrar valores mais em conta. “Os preços aumentaram muito, mas, quando isso acontece, deixo os produtos mais caros de lado ou compro em menor quantidade”, conta a auxiliar administrativa Rosiene Pereira.
Atento aos preços, o guia de turismo Gláucio Saint’Clair observa que as compras têm pesado no fim do mês. “Para economizar na hora de ir ao supermercado, eu compro frutas da época que são de qualidade e estão bem mais baratas”, observa.
Produtos mais baratos no meio do ano
Depois de assustar muitos consumidores com alta repentina nos preços, o tomate começa a ficar mais barato. Com a mudança no clima, a produção no campo aumentou e reduziu os valores repassados ao consumidor em feiras e supermercados. “A safra está melhor em várias partes do país, o que deve fazer os preços recuarem de maneira gradual”, destaca Renata Fabio, analista de mercado do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Outros produtos, como a batata, cenoura e cebola, só devem normalizar os preços em meados de julho. “Estes itens vão continuar em alta porque estão com pouca oferta no mercado. A cebola que estamos consumindo, por exemplo, é importada, o que faz os preços dispararem”, analisa Renata.
Rio - A alta nos preços dos legumes, frutas e hortaliças nos supermercados e feiras livres tem assustado muitos consumidores cariocas quesentiram no bolso a disparada dos preços de alguns produtos, que chegaram a ter alta de até 135% em um ano. Nas prateleiras, os números nas plaquinhas causam espanto. Porém, no meio de tantos vilões, é possível encontrar os mocinhos e conseguir economizar na compra de alguns itens.
De acordo com pesquisa semanal da Divisão de Feiras da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Seop), que revela as melhores opções entre feiras de rua e supermercados, o tomate, como ocorre em todo o país, fica no topo da lista entre os mais caros. O produto, no acumulado dos últimos doze meses, teve alta de 80,88% nas feiras livres, seguido da beterraba com 61,90%, do jiló que aumentou 52,07%, da vagem que subiu 41,48% e do repolho com alta de 38,55%. Entre os mais baratos, o destaque fica por conta da melancia que recuou 15,47%, o chuchu que está 13,57% mais barato e o mamão, com queda de 9,20%.
Nas feiras livres, o quilo da beterraba que custa R$ 3,87 subiu para R$ 4,58. O do jiló antes encontrado a R$ 5,15 agora está por R$ 7,25. Entre os mais baratos, o quilo do chuchu pode ser comprado por R$ 2,23, frente aos R$2,47 do período anterior. O pepino antes a R$3,43,está à venda por R$3,29 — variação que representa boa opção para quem quer gastar menos na hora de fazer a feira. A pesquisa mostrou ainda que os consumidores do Pechincha, na Zona Oeste do Rio, Ilha do Governador e Tijuca gastam menos na compra dos produtos, ao passo que em Ipanema, na Zona Sul, Barra da Tijuca na Zona Oeste e Grajaú, na Zona Norte, a feira ficou mais cara.
O economista da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Braz, destaca que a disparada nos preços de alguns hortifrutigranjeiros está ligada às dificuldades no cultivo.
“Os preços subiram porque houve redução na área plantada em 2012. Isso contribui para a diminuição na oferta nas feiras e supermercados, motivo principal para o aumento nos preços”, diz.
Para não gastar muito é preciso dar um jeitinho para pechinchar e encontrar valores mais em conta. “Os preços aumentaram muito, mas, quando isso acontece, deixo os produtos mais caros de lado ou compro em menor quantidade”, conta a auxiliar administrativa Rosiene Pereira.
Atento aos preços, o guia de turismo Gláucio Saint’Clair observa que as compras têm pesado no fim do mês. “Para economizar na hora de ir ao supermercado, eu compro frutas da época que são de qualidade e estão bem mais baratas”, observa.
Produtos mais baratos no meio do ano
Depois de assustar muitos consumidores com alta repentina nos preços, o tomate começa a ficar mais barato. Com a mudança no clima, a produção no campo aumentou e reduziu os valores repassados ao consumidor em feiras e supermercados. “A safra está melhor em várias partes do país, o que deve fazer os preços recuarem de maneira gradual”, destaca Renata Fabio, analista de mercado do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Outros produtos, como a batata, cenoura e cebola, só devem normalizar os preços em meados de julho. “Estes itens vão continuar em alta porque estão com pouca oferta no mercado. A cebola que estamos consumindo, por exemplo, é importada, o que faz os preços dispararem”, analisa Renata.
http://www.endividado.com.br/
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